Ainda não leu as primeiras partes desta série? 🌅
Clique aqui para acessar a Parte 1 e a Parte 2.
Elas trazem reflexões essenciais sobre como criar rituais matinais que promovem equilíbrio de forma prática e acolhedora. 🤍

Quando o cuidado está também na forma como dizemos as coisas

Nas Partes 1 e 2, refletimos sobre como o feedback pode ser uma ferramenta de crescimento mútuo, desde que feito com empatia, intenção clara e escuta verdadeira. Agora, nesta Parte 3, quero aprofundar esse tema olhando para o impacto emocional que um feedback pode ter — tanto em quem recebe quanto em quem oferece — e como transformar esse momento em uma oportunidade de conexão e fortalecimento.

Me lembro de uma situação em que precisei dar um retorno delicado a uma colega de equipe. Eu sabia que o conteúdo era necessário, mas o modo como eu conduziria a conversa faria toda a diferença. Respirei fundo, escolhi palavras com cuidado e falei a partir da minha experiência, não como um julgamento. O que poderia virar constrangimento virou um diálogo. Ela me agradeceu — e eu saí da conversa mais leve. ✨

Feedback mal conduzido fere — e afasta 🚫

Quando falamos sem filtro ou sem cuidado, o que deveria ser uma ponte se torna um muro. O que era pra ajudar, machuca. Já vi pessoas perderem a confiança em ambientes inteiros por conta de um único feedback dado de forma ríspida, pública ou desrespeitosa.

O modo como dizemos as coisas importa tanto quanto o conteúdo. E, no fim das contas, o que sustenta relações saudáveis é a sensação de segurança: saber que podemos errar, aprender e evoluir sem sermos humilhados.

O que torna um feedback verdadeiramente construtivo? 🧩

  • 🤲 Intenção de apoiar, não de corrigir o outro “à força”
  • 💬 Uso de linguagem que acolhe e propõe, em vez de atacar
  • 👂 Disponibilidade real para escutar a resposta do outro
  • 🧭 Foco em comportamentos observáveis, e não em julgamentos sobre caráter
  • 🔄 Espaço para o outro se expressar e refletir também

Esses elementos fazem com que o feedback seja sentido como um convite, e não como uma sentença.

Como o feedback afeta o bem-estar emocional de um grupo 🌤️

Quando o feedback circula de forma respeitosa e constante, ele cria ambientes onde as pessoas se sentem vistas, valorizadas e com espaço para evoluir. A insegurança dá lugar à confiança. O silêncio desconfortável dá lugar ao diálogo.

Já acompanhei equipes que, ao criarem rotinas seguras de feedback, reduziram conflitos, melhoraram a colaboração e aumentaram até a motivação geral. Porque onde há escuta, há pertencimento. E onde há pertencimento, há bem-estar. 🤝

Conclusão: dizer com cuidado é também cuidar 💛

Feedback não é sobre ter razão. É sobre fortalecer relações. É sobre oferecer um espelho limpo — não um martelo.

Quando damos ou recebemos retorno com presença, verdade e empatia, algo dentro de nós se reorganiza. Crescemos juntos. E isso, sim, é cuidado emocional.

E você, tem vivido experiências de feedback que acolhem ou que ferem? O que tem aprendido sobre esse tema? Se quiser, compartilha comigo. Estou aqui pra te ouvir. 💬


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