Se quiser revisitar desde o início essa caminhada sobre autocuidado,
acesse a Parte 1 aqui e a Parte 2 aqui.
Que cada manhã seja um novo espaço de recomeço. 🌞✨

Quando se cuidar é o que permite continuar cuidando

Nas Partes 1 e 2, falamos sobre como o autocuidado é, antes de tudo, uma forma de se reconhecer como alguém digno de atenção, e não um luxo reservado para quem “tem tempo sobrando”. Agora, nesta Parte 3, quero seguir aprofundando essa reflexão trazendo algo muito comum: a culpa. Por que tanta gente se sente mal ao se priorizar? E como podemos cultivar o autocuidado com presença, sem carregar pesos desnecessários?

Lembro de uma paciente que dizia: “Quando tiro um tempo pra mim, minha cabeça me culpa: ‘você podia estar sendo útil’, ‘tem gente esperando por você’.” Essa voz interna crítica é o reflexo de uma cultura que valoriza mais o fazer do que o ser. Mas o corpo não mente: quando a gente se abandona por muito tempo, ele cobra. E cobra caro. 😞

A culpa vem do mito de que se cuidar é ser menos disponível para o outro 🧠⚖️

Desde cedo, muitos de nós aprendemos a colocar as necessidades dos outros à frente das nossas. E, com o tempo, isso vira padrão. Mas viver sempre para o outro esvazia a própria presença.

Autocuidado não é ausência de amor ao outro — é a base para que o amor se sustente. É impossível oferecer presença real quando estamos emocionalmente esgotados.

Sinais de que a culpa está minando seu autocuidado 🚩

  • Dificuldade em dizer “não”, mesmo quando o corpo e a mente pedem pausa
  • Sensação de estar “em dívida” ao descansar ou fazer algo só por prazer
  • Rebaixar as próprias necessidades diante das dos outros
  • Adiar constantemente momentos de descanso, lazer ou cuidado pessoal
  • Pensamentos recorrentes de que se cuidar é “perda de tempo”

Esses sinais mostram que o autocuidado não está sendo acolhido como deveria.

Caminhos para praticar o autocuidado com mais leveza e legitimidade 🌿

  • 🧘‍♀️ Redefina utilidade. Cuidar de si também é “útil” — é necessário.
  • ✍️ Faça um inventário do que te nutre. Liste o que te recarrega (física e emocionalmente) e coloque em prática, aos poucos.
  • 💬 Converse com a culpa. Quando ela vier, pergunte: “de onde você veio?”, “o que está me ensinando?”, “o que eu posso responder?”
  • 🛑 Pratique pequenos nãos. Negar uma demanda externa com gentileza é afirmar um limite interno.
  • 🌤️ Crie rituais de presença. Momentos curtos, mas seus: café em silêncio, um banho demorado, uma caminhada sem celular.

Esses gestos, repetidos, vão criando um novo modelo de relação consigo — mais afetuoso e honesto.

Conclusão: quem se cuida com verdade, cuida melhor do mundo ao redor 🌍🤍

O autocuidado não nos afasta dos outros — ele nos aproxima de forma mais inteira.

Sem culpa, sem justificativas, sem exageros. Apenas com o reconhecimento de que também somos merecedores de pausa, de atenção, de gentileza.

E você, tem conseguido se cuidar sem culpa? Que formas simples de autocuidado têm feito diferença na sua rotina? Se quiser, compartilha comigo. Estou aqui pra te ouvir. 💬


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